O ano de 2020 está sendo um dos mais tumultuados para quem trabalha no segmento de resíduos, principalmente os de saúde. Devido à pandemia do COVID-19, os resíduos de serviço de saúde (RSS) aumentaram de forma significativa. Por isso, a gestão desses resíduos deve ser realizada com os devidos cuidados, para evitar mais contaminações.
Gerenciar os RSS não é simples, viu? Para isso, é necessário seguir diversos procedimentos, que são planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos de saúde e encaminhá-los para um local seguro e eficiente.
Para realizar o procedimento correto, é necessário seguir as etapas estabelecidas pela RDC Anvisa 222 de 2018 para o manejo de Resíduos de Serviços de Saúde. Quer saber quais são elas? Então continue lendo este blog post 😉
1 – Segregação, acondicionamento e identificação
A segregação é a separação dos resíduos no momento e lugar que são gerados, de acordo com as características químicas, físicas e biológicas.
Após a segregação, deve ser realizado o acondicionamento. Esse trabalho consiste em envolver os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura, tombamento, e que sejam adequados física e quimicamente ao conteúdo acondicionado.
Já a etapa de identificação deve permitir o reconhecimento dos riscos presentes nos resíduos de forma clara e em tamanho proporcional aos sacos e coletores.
2 – Coleta e transporte interno
Nesse processo, é realizada a coleta e o transporte dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo temporário ou externo.
O coletor utilizado para transporte interno deve ser de material liso, rígido, impermeável, com tampa articulada na própria estrutura do equipamento e cantos e bordas arredondados.
3 – Armazenamento interno, temporário e externo
O armazenamento interno é o processo realizado para guardar os resíduos químicos ou rejeitos radioativos no local de trabalho. Já o armazenamento externo é onde ficam os coletores de resíduos em ambiente exclusivo para esses materiais. E o armazenamento temporário é onde ficam provisoriamente os coletores de resíduos de serviços de saúde, em um local próximo de onde são gerados.
No armazenamento temporário e externo de Resíduos de Serviço de Saúde é obrigatório manter os sacos acondicionados dentro dos coletores com a tampa fechada, ok?
4 – Coleta e transporte externo
A coleta e transporte externo dos RSS é o trabalho de remoção dos resíduos do abrigo externo até a unidade de tratamento ou destinação.
Os veículos de transporte externo dos Resíduos de Serviço de Saúde não podem ter um sistema de compactação ou outro mecanismo que danifique os sacos e recipientes com os resíduos.
5 – Destinação
A destinação é a última etapa que a gestão de resíduos de saúde exige. A destinação inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético dos resíduos.
Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem ser reciclados, aproveitados para logística reversa, recuperados ou reutilizados.
A gestão de resíduos da saúde parece difícil, mas com a ajuda de um software, ela pode ser simples e eficaz! Saiba como um sistema pode agilizar a gestão de resíduos da sua empresa e transformar o seu negócio 😉